Tipo de livro que ainda não li por causa do Vinícius e sua frase famosa "a vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida". Romildo é jornalista dos bons. Fomos contemporâneos. Ele no JB, eu no Globo. Daqueles "concorrentes" que quando a gente corria junto pra fazer uma matéria eu ia dormir preocupado. Não li ainda e gostei. Mas estou encomendando essa semana nesse link AQUI.
O livro também está disponível no Sebo Buriti, Rua do Carmo 9, onde o acervo tem muitos livros de jornalistas.
O livro do jornalista Romildo Guerrante não é exatamente um livro de memórias na medida em que os textos não seguem uma ordem cronológica nem há uma preocupação de reconstituição de sua trajetória. São impressões, flashes e episódios em que, diz o autor, uma fantasia perdida “vai ser desfiada da forma como ela se revela”. Assim, ele se sente à vontade para registrar temas que incluem recordações da infância, os bastidores do jornalismo, o cotidiano de uma grande cidade marcada pela violência, a violência da repressão durante a ditadura militar. Entre os
episódios mais bem-sucedidos está “O invasor”, em que ele nos apresenta um sujeito que tinha a mania de alisar as mulheres.
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