Indicação da jornalista e escritora Cecília Costa. Ainda não li. Leia a sinopse abaixo:
No Brasil da Independência, os ventos iluministas levam o homem de letras a deixar o papel de artista para assumir o de mentor da sociedade. Proibida durante o período colonial, a imprensa brasileira só passa a existir a partir de 1808, com a chegada de d. João 6º, e entre 1821 e 1823 é eleita a arena por excelência para o debate sobre os rumos da nação luso-brasileira.
De um lado, os liberais, pleiteando a permanência do príncipe regente e a convocação da Assembleia; de outro, os monarquistas, defendendo o absolutismo. Sob a lei do pseudônimo, o Visconde de Cairu, os influentes Andrada, o príncipe d. Pedro em pessoa e inúmeros outros personagens fascinantes usam as páginas dos jornais para debater ideias, ideais e interesses, não raro enveredando pelo discurso acalorado, pela ofensa pessoal, pelo insulto, pela difamação e até pelas vias de fato, num momento crucial --com frequência hilário, mas às vezes chocante-- da história brasileira.
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