segunda-feira, 28 de maio de 2012

Para conhecer um pouco da história do Jornal do Brasil: "Memórias de um Secretário - Pautas e Fontes", Alfredo Herckenhoff


Recomendo. Há muito pouco de literatura sobre a história do Jornal do Brasil. 

Pequena sinopse, publicada no site da Livraria da  Travessa.

"O relato é caudaloso e emocionado. Não se isenta da nostalgia. Mas passa ao largo da amargura, embora o autor tenha sido testemunha e vítima do naufrágio a que foi conduzido o antigo colosso da imprensa brasileira".

A leitura deste livro vale mais do que um semestre de faculdade de Comunicação.
 

Para saber mais, clique aqui.

Vejam o vídeo da noite de lançamento, produzido por João Saboya.

domingo, 27 de maio de 2012

Pergaminhos de pele humana!


Não é sobre Jornalismo, mas o assunto aqui é livro. Deu hoje na coluna do Ancelmo, no Globo.

sábado, 26 de maio de 2012

"O diabo e Sherlock Holmes", David Grann


Um ex-aluno meu já havia me falado sobre este livro. O caderno "Ilustrada" da Folha de hoje publica a resenha abaixo.
Jornalista narra mistérios da vida real
Colecionador de obsessões, David Grann, repórter da "New Yorker", lança o livro "O Diabo e Sherlock Holmes"
Reportagens sobre assassinatos e loucura foram escritas nos últimos dez anos; muitas ainda não têm solução

MARCO RODRIGO ALMEIDA
DE SÃO PAULO

As histórias do livro "O Diabo e Sherlock Holmes" são tão estranhas que mais parecem criações de Conan Doyle (1859-1930), "pai" do famoso detetive.

Em uma delas, por exemplo, um francês de 30 anos, mestre do disfarce, se passa por adolescentes órfãos de várias nacionalidades para ter "amor e uma família".

No relato que dá título ao livro, o maior especialista em Sherlock Holmes do mundo morre misteriosamente cercado por livros e pôsteres do personagem.

Contudo, os dois casos acima, e os outros dez que compõem o título, por mais inverossímeis que sejam, são todos reais.

Consumiram meses de investigação, várias viagens e muita sola do sapato de David Grann, repórter da revista "New Yorker".

Grann, pode-se dizer, é um colecionador de obsessões. Seu livro anterior, "Z - A Cidade Perdida" (2009), tratava do desaparecimento, ainda hoje não totalmente desvendado, do explorador britânico Percy Fawcett na Amazônia brasileira, em 1925.

Fawcett embrenhou-se na floresta convencido de que encontraria uma suposta civilização perdida.
Os tipos que aparecem nas reportagens do novo livro de Grann têm aspirações menos ambiciosas, mas, quase sempre, igualmente inatingíveis.

"Quase todas as histórias começam a partir de uma nota breve publicada em algum jornal ou da dica de um amigo. Leio vários jornais por dia e mantenho um caderno cheio dessas ideias potenciais", explicou Grann, por e-mail, à Folha.

Algumas delas já levaram o jornalista a aventuras das mais inusitadas. Numa das reportagens, ele acompanhou um biólogo, outro tipo da galeria dos obsessivos, na caça a uma lula-gigante, que pode atingir até 14 metros de comprimento.

Na introdução do livro, Grann descreve que uma reportagem, assim como o trabalho de um detetive, "é um processo de eliminação". A comparação não é gratuita.

Fã de literatura policial, ele colocou, antes de cada uma das três partes de seu livro, frases tiradas das histórias de Sherlock Holmes.

Há, porém, uma diferença significativa. Na ficção, não havia mistério que o genial detetive não pudesse desvendar. Já na vida real, em geral estamos tão perdidos quanto o dr. Watson e quase tudo permanece oculto.

"Uma das coisas que tento mostrar em minhas histórias é que, ao contrário dos romances policiais, nós nem sempre temos todas as respostas. Muitas vezes temos de conviver com a dúvida, e por isso algumas histórias são tão assustadoras", define ele.

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"1943, Roosevelt e Vargas em Natal", Roberto Muylaert


Não é bem um livro de jornalismo, mas foi escrito por um jornalista conceituado e trechos que destaco na resenha publicada hoje no caderno "Ilustrada" da Folha justificam o investimento, principalmente para quem gosta de história. E Jornalista tem que gostar de história.

CRÍTICA / HISTÓRIA
Livro sobre reunião entre Vargas e Roosevelt vale pelo pitoresco
OSCAR PILAGALLO*
ESPECIAL PARA A FOLHA

O jornalista Roberto Muylaert transformou em livro uma nota de rodapé da história. A obra trata do encontro entre os presidentes Franklin Roosevelt, dos EUA, e Getúlio Vargas, na base aérea americana de Natal em 28 de janeiro de 1943.

Apesar de ter servido à propaganda da ditadura do Estado Novo, o encontro em plena Segunda Guerra teve pouca relevância para o conflito e para o Brasil.

O ponto de inflexão por que passava a guerra estava distante do Nordeste brasileiro. Roosevelt vinha de uma reunião com Churchill, primeiro-ministro britânico, em que eles haviam afinado a estratégia das Forças Aliadas. E, poucos dias depois da visita, o Exército soviético derrotaria os nazistas na batalha de Stalingrado. Foram esses os eventos decisivos.

A reunião de Natal também teve pouca importância para o Brasil. Nenhuma decisão foi tomada na base, que, aliás, já servia de escala aos aviões americanos que levavam suprimentos ao norte da África.
O livro levanta um aspecto pouco explorado pela historiografia: em troca do envio de soldados brasileiros à guerra, Roosevelt acenou com um papel que o país teria na futura ONU, "com um possível assento no Conselho de Segurança".

Tal filão, porém, é pouco explorado pelo autor, o que impõe uma pergunta: por que Roosevelt tentou seduzir Vargas a aceitar uma proposta que não era do interesse das Forças Armadas americanas? Pelo que se sabe, a iniciativa de enviar tropas à guerra já era defendida pelo próprio Vargas antes do encontro.

O melhor de "1943" são os "casos pitorescos". O contingente de 5.000 soldados americanos mudou o cotidiano da cidade. Foi lá que o Brasil conheceu a Coca-Cola, o chiclete e a cerveja em lata.

O autor gasta muita munição para derrubar mitos locais, como a crença de que os aviões saíam de Natal para combater na África e depois retornavam à base.

A narrativa é interrompida, com uma inesperada mudança de foco, que passa a ser a história da alemã casada com um filho de Getúlio, sobre a qual recaía a suspeita de ser espiã nazista.

Desconectada do encontro de Natal, a história, no entanto, vale por si -um caso de digressão transformada em bônus.

* OSCAR PILAGALLO, jornalista, é autor de "História da Imprensa Paulista" (Três Estrelas).


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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Revista de Jornalismo ESPM (Edição brasileira da Columbia Journalism Review)

Não é livro, mas é sobre Jornalismo. Recomendo.



Em parceria com a Universidade Columbia, dos Estados Unidos, a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), no Brasil, lançou a Revista de Jornalismo da ESPM, a versão brasileira da influenteColumbia Journalism Review, informou o portal Meio e Mensagem. A revista começou a circular no início de maio e será trimestral.
Como aponta o título da publicação, a Revista de Jornalismo da ESPM tratará de temas relativos ao jornalismo, terá artigos traduzidos da revista americana e também matérias produzidos no Brasil. O diretor de redação é o jornalista Eugenio Bucci, também diretor do curso de pós-graduação em jornalismo da universidade brasileira.
primeiro número da revista, que será vendida mediante assinatura, tem artigo do jornalista Alberto Dines sobre o efeito da tecnologia no jornalismo; matéria sobre a imprensa negra norte-americana; reflexão sobre a relação entre assessoria de imprensa e redação entre outros assuntos.
A Revista de Jornalismo da ESPM se junta a outras escassas publicações dedicadas à reflexão sobre a profissão. Outro exemplo é a Revista Brasileira de Ensino de Jornalismo, voltada mais para a educação jornalística do que para a profissão em si. (Fonte: Blog Jornalismo nas Américas)

"O baú do Natal, Histórias Fantásticas Reais Contadas por um Repórter", Lúcio Natalício



Pesquei no site do programa "Conexão Jornalismo", do meu querido amigo Fábio Lau. leiam abaixo o texto que pesquei lá.

"Lúcio Natalício é uma das figuras mais doces da imprensa carioca. Autor de reportagens emblemáticas como a localização de uma testemunha do sequestro do jornalista Alexander Von Baumgarten por agentes da ditadura militar, ou ele próprio sequestrado pelo criminoso Maurinho Branco, em Teresópolis, Natal, como é chamado, é uma das personalidades mais queridas do meio jornalístico carioca. E estará lançando um livro que foi escrito e apagado algumas vezes. Assista o vídeo com a entrevista com o autor. Contemporâneo das últimas três gerações de jornalistas, o que não faltam são histórias no seu baú. E inconfidencias também. Por isso, prepare-se: ele já constituiu advogados para eventuais processos na Justiça...."

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Blog Livros de Jornalismo completa 1.111 visitas em 23 dias


Como gosto de números redondos, faço questão de registrar. Uma boa marca para um blog sobre livros, né? Valeu, pessoal. Mas voltem sempre. Vou postar sempre novidades.

terça-feira, 22 de maio de 2012

"Odylo Costa, filho", Cecília Costa


Após a palestra que fez hoje (terça, 22 de maio de 2012) para meus alunos da FACHA (ver post abaixo), Cecília Costa me presenteou com mais uma de suas obras, o livro sobre seu tio, Odylo Costa, filho. Livraço. Fala também do Diário Carioca e sobre a reforma gráfica do JB nos anos 50/60. Recomendadíssimo. Comecei a ler na faculdade mesmo.

Para saber mais, clique aqui.

Palestra de Cecília Costa, autora do livro "Diário Carioca, o jornal que mudou a imprensa brasileira", na FACHA



A jornalista e escritora Cecília Costa fez hoje de manhã uma palestra sobre o livro "Diário Carioca, o jornal que mudou a imprensa brasileira" para meus alunos de Técnica de Reportagem. Cecília já tinha conversado com os meus alunos da turma da noite há duas semanas. Aula de Jornalismo e de História.

Para saber mais sobre o livro, clique aqui.

"E a vida continua. A trajetória profissional de Wilson Figueiredo"


Wilson Figueiredo é mestre de todos nós. Sinônimo de JB. Para saber mais, clique aqui.

Sinopse (Livraria da Travessa):

Livro que homenageia a trajetória profissional do jornalista Wilson Figueiredo , ain­da em atividade aos 87 anos de idade. 

O conteúdo é composto por textos do próprio Wilson, alguns deles escritos especialmente para a edição, outros escritos ao longo da vida, e por um roteiro que amar­ra sua biografia, do nascimento aos dias de hoje, de autoria de Moacyr Andrdade, seu colega em vários dos longos anos em que ambos tabalharam no Jornal do Brasil. 

A passagem do tempo é dada pela farta iconografia e por manchetes de jornal relativas a aconteci­mentos que pontuaram a vida e a atividade profissional de Wilson Figueiredo que, nascido em 1924, atravessou o século passado praticamente inteiro como testemunha privilegiada de acontecimentos marcantes, no Brasil e no mundo, de dentro da redação dos jornais por que passou. 

O projeto gráfico do livro foi inspirado na estética dos jornais diários brasileiros, contemporâneos da trajetória profissional de Wilson Figueiredo.

O livro foi impresso em três cores especiais – preto, vermelho (Pantone 186) e cinza (Pantone Warm Gray 6).

As fotografias são, na sua maioria, tritones obtidos da combinação do preto (na densidades 1.8 e 1.95 na escala padrão Toyo) e do vermelho. Algumas foram impressas apenas a uma cor. 

A cor especial seja no preto, no vermelho ou no cinza, serviu bem à grande quantidade de manuscritos que acompanha o livro, dedicatórias de alguns dos maiores poetas e ficcionistas brasileiros, ao jornalista que, por anos a fio, ocupou a editoria do Jornal do Brasil, um dos mais influentes jornais do país.
 


Veja o vídeo com entrevista do Mestre, divulgada no site do JB.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

"A escola de Jornalismo. A opinião pública", Joseph Pulitzer. O livro que todo estudante de Jornalismo deveria ler. E os ministros do Supremo Tribunal Federal também


Clássico. Imperdível. E baratinho. Estou relendo após anos. Tem edição recente. Para saber mais, clique aqui.

E clique aqui para ler o texto publicado no Observatório da Imprensa.

"O reino e o poder. Uma história do New York Times", Gay Talese


Clássico do Mestre Gay Talese. Li e recomendo.

Sinopse da editora:
The New York Times, o jornal mais influente do mundo, durante boa parte do século XX exerceu efetivamente o "quarto poder" nos Estados Unidos. Como acontece em toda grande instituição, o interior do The New York Times abrigou lutas e batalhas pelo poder, numa guerra traduzida em conflitos de personalidade, manipulações, choques de interesses, alianças táticas, vitórias exultantes e decepções profundas.A história desse grande jornal é apresentada aqui pelo editor e ensaísta Gay Talese, um dos expoentes do "novo jornalismo" - gênero que combina as técnicas descritivas do romance com o realismo da não-ficção. Talese expõe a filosofia e os princípios editoriais do Times, descreve as mudanças que o jornal sofreu ao longo de mais de um século de existência, identifica suas contradições, analisa a atuação de suas figuras-chave, destaca suas relações (às vezes incestuosas) com o poder político e também reconstitui reportagens de impacto.Nesses tempos em que não sabemos se são as pessoas que fazem as notícias ou se são as notícias que fazem as pessoas, este clássico da história do jornalismo ergue diante de nós o reino da imprensa, com seus senhores feudais, seus cavaleiros andantes e seus usos variados do poder de publicar.
Para saber mais, clique aqui.



domingo, 20 de maio de 2012

"Jornalismo no Cinema - Profissão de herói?", vídeo de alunos da FIAM-FAAM



Descobri, pesquisando na Rede. Interessante. Vale conferir.

Ficha técnica:

Documentário realizado por Thiago Crivellaro e Sabrina Mestieri como trabalho de conclusão de curso de Jornalismo na FIAM-FAAM - 2007.
ORIENTADOR: Cláudio Júlio Tognolli
ENTREVISTADOS:
Fernando Zamith (apresentador e comentarista da rádio Jovem Pan), Frederico Vasconcelos (repórter especial da Folha de S.Paulo), João Wady Cury (repórter de IstoÉ Rural), Jorge Araújo (repórter fotográfico da Folha de S.Paulo), Jotabê Medeiros (jornalista cultural d'O Estado de S.Paulo), Mario Simas (diretor de redação de IstoÉ), Maurício Eça (cineasta), Rodrigo Hidalgo (repórter do Jornal da Band), Sérgio Kalili (repórter da Caros Amigos)
IMAGENS DOS FILMES: Ao Vivo de Bagdá (Live from Baghdad, 2002), O Custo da Coragem (Veronica Guerin, 2003), Os Gritos do Silêncio (The Killing Fields, 1984), Homem-Aranha (Spider-man, 2002), Impacto Profundo (Deep Impact, 1998), O Informante (The Insider, 1999)
Síndrome da China (The China Syndrome, 1978), Superman (1978), Todos os Homens do Presidente (All the President's Men, 1976)

"Os jornalistas e as mídias no cinema", vídeo do professor Cláudio C. de Paiva



Interessante. Não é um livro. Descobri por acaso pesquisando na Rede. Vale a pena conferir.

"Os últimos soldados da Guerra Fria", Fernando Morais


Fernando Morais é sempre uma boa dica. Ele e Ruy Castro são os "Garrinchas das biografias". Li tudo dos dois. Inclusive este.

Sinopse publicada na Livraria da Folha:

No início da década de 1990, Cuba criou a Rede Vespa, um grupo de doze homens e duas mulheres que se infiltrou nos Estados Unidos e cujo objetivo era espionar alguns dos 47 grupos anticastristas sediados na Flórida. O motivo dessa operação temerária era colher informações com o intuito de evitar ataques terroristas ao território cubano. De fato, algumas dessas organizações ditas "humanitárias" se dedicavam a atividades como jogar pragas nas lavouras cubanas, interferir nas transmissões da torre de controle do aeroporto de Havana e, quando Cuba se voltou para o turismo, depois do colapso da União Soviética, sequestrar aviões que transportavam turistas, executar atentados a bomba em seus melhores hotéis e até disparar rajadas de metralhadoras contra navios de passageiros em suas águas territoriais e contra turistas estrangeiros em suas praias.

Em cinco anos, foram 127 ataques terroristas, sem contar as invasões constantes do espaço aéreo cubano para lançar panfletos que, entre outras coisas, proclamavam: "A colheita de cana-de-açúcar está para começar. A safra deste ano deve ser destruída. [...] Povo cubano: exortamos cada um de vocês a destruir as moendas das usinas de açúcar". Em trinta ocasiões, Havana formalizou protestos contra Washington pela invasão de seu espaço aéreo por aviões vindos dos Estados Unidos - sem nenhum efeito. Enquanto isso, em entrevistas, líderes anticastristas na Flórida diziam explicitamente: "A opinião pública internacional precisa saber que é mais seguro fazer turismo na Bósnia Herzegovina do que em Cuba".

Os últimos soldados da Guerra Fria narra a incrível aventura dos espiões cubanos em território americano e revela os tentáculos de uma rede terrorista com sede na Flórida e ramificações na América Central, e que conta com o apoio tácito nos Estados Unidos de membros do Poder Legislativo e com certa complacência do Executivo e do Judiciário. Ao escrever uma história cheia de peripécias dignas dos melhores romances de espionagem, Fernando Morais mostra mais uma vez como se faz jornalismo de primeira qualidade, com rigor investigativo, imparcialidade narrativa e sofisticados recursos literários.

Veja o depoimento de Fernando no vídeo abaixo



Para saber mais, clique aqui.

"Enviado especial. 25 anos ao redor do mundo", Clóvis Rossi


O livro é antigo, mas atual. Clóvis é repórter experiente, viajado e sabe das coisas. Não li, mas recomendo. Ainda vou ler.

Pequena sinopse:

Esse livro recupera as principais reportagens de autoria de Clóvis Rossi, que, como testemunha ocular da história, registrou episódios marcantes das décadas finais do século XX. A par do inequívoco interesse documental, a republicação desses textos - seguida da necessária contextualização histórica - permite acompanhar aspectos técnicos relevantes do ato de fazer reportagem e da necessária ética que deve orientar a atividade do repórter.


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Confira também.



Pequena resenha da Livraria da Travessa: Lord Copper, magnata e proprietário do Daily Beast¸ orgulha-se do seu talento para descobrir jornalistas de qualidade, o que não quer dizer que não cometa um ou outro erro. Enviado Especial é uma sátira sobre a busca incessante de notícias e uma das melhores comédias escritas por Waugh. 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Nascidos para perder", Mylton Severiano


Novidade. Acabou de sair. Não li ainda, mas recomendo. Mylton é um jornalista conceituado e tem história para contar.

Leia a sinopse:

O livro conta a história do "O Estado de S. Paulo", fundado em 1875 para defender interesses de fazendeiros, capitalistas e republicanos paulistas. Graças aos encantos da atriz Luísa Satanella, um sócio deu um desfalque e com ela se foi para a Itália em 1902, pondo o jornal todo no colo da família Mesquita, de Júlio I. Sob a fachada de liberal, gente do Estadão no entanto chegou a conspirar e até a aderir à luta armada, como em 1932, quando sentiu suas aspirações ao poder ameaçadas.

Perdeu todas as eleições na República Velha, perdeu em 1930, 1932, mesmo em 1964 - sob censura após o golpe vitorioso que apoiaram, e cedem lugar aos Frias em 1984 ao negar apoio às Diretas Já. Perdem em 2002 e 2006 para Lula, em 2010 para Dilma. Estando para nós como The New York Times para os americanos, chega ao auge no governo Geisel, em plena ditadura, contra a qual assestam golpe que nenhum outro jornal ousaria, a série conhecida como "escândalo das mordomias". Ao mesmo tempo, montam a maior rede de sucursais, com correspondentes até no exterior.

Com a quarta geração, sobrevindo uma série de erros, o jornal cai nas mãos de banqueiros, "engenheiros", perde a importância de outrora. A saga, apurada com ajuda de alguns dos maiores repórteres brasileiros, inclusive da antiga equipe do Estadão, e escrita por Mylton Severiano, expõe a História do Brasil no último século e meio tendo como pano de fundo a história de uma família que teve um grande jornal. Todo empreendimento humano segue a lógica do ciclo vital: nasceu, já começa a morrer.

Não estamos a contar novidade. Morrem fábricas, bancos, casas comerciais, escolas, nações, impérios - e jornais. Aos 74 anos, morreu em 1975 o Correio da Manhã; o Correio Paulistano aos 109 anos, em 1963; e mais recente finou-se a versão em papel do Jornal do Brasil, aos 119 anos. Tal como acontece com os seres, alguns jornais vivem mais, outros menos, de acordo com o que determina seu DNA, sua fonte de alimentação, seu comportamento.

Diz o povo que se morre ou de morte morrida ou de morte matada. O que impressiona na trajetória do Estadão é a persistência da família Mesquita em erros administrativos, escolhas políticas desastrosas, bem como a assiduidade com que perdem praticamente todos os "bondes da história". Dos bondes perdidos, o mais clamoroso foi talvez deixar a Folha empunhar sozinha a bandeira das "Diretas Já" em 1984. Dos erros administrativos, campeão foi mudar do centro da capital paulista para a várzea do Tietê, o que fez o jornal pela primeira vez não chegar às bancas por causa das enchentes de janeiro de 2010. Apostam em Getúlio, perdem; apostam contra Getúlio, perdem. Jogam todas as fichas no movimento constitucionalista de 1932, e perdem feio; apostam no golpe de 1964, e perdem.

Para resumir, quando este livro é concluído, acabam de apostar contra Dilma Rousseff, eleita primeira mulher presidente do Brasil. Os Mesquitas parecem o avesso de Deus: de hora em hora, a família piora. Chegando ao sesquicentenário, o jornalão tropeça nas pernas. Nascidos para Perder conta como o Estado chegou a esse estado.

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"Coojornal, um jornal de jornalistas sob o regime militar", reportagens selecionadas


A conferir. A história do Coojornal é bem interessante.

Sinopse:
A obra apresenta uma seleção de reportagens, entrevistas e peças de humor publicadas no Coojornal, que mostram um país lutando para reconquistar a democracia. Acompanha o livro um documentário em que vários integrantes da Cooperativa relatam esta fantástica experiência jornalística.

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

"Os sertões", Euclides da Cunha


É clássico dos clássicos. Dispensa comentários. Todo grande jornalista diz que é o livro que todo jornalista tem que ler.

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"A primeira vítima", Phillip Knightley


Clássico. Essencial. Fora de catálogo, mas de vez em quando reaparece em sebos virtuais e em sebos normais. Leiam abaixo a resenha de Ricardo Setti, com o título "Guerra, traições, mentiras, coragem, heroísmo. Um livro espetacular, que você não pode deixar de ler".

"Amigos, como este blog não tem compromissos com a chamada “indústria cultural”, os livros que pretendo indicar não são necessariamente os recém-lançados, os principais dos quais toda a imprensa comenta.
Mas vou falar de um livro que você precisa sair correndo para buscar nos sites de sebo da internet, como o excelente Estante Virtual. Trata-se de A Primeira Vítima, de Phillip Knightley. É um dos melhores livros que já li — sobre jornalismo, sobre a guerra, sobre História, sobre a condição humana. É um livro escrito em 1975 e lançado no Brasil em 1978. Mas você encontra facilmente pela Web.
Trata-se de um livro demolidor de mitos. Alguém ainda acredita que o correspondente de guerra seja, como nos filmes antigos de Hollywood, um galante bonitão, que dedilha, seu teclado no front, imperturbável, enquanto balas silvam sobre sua cabeça?

Pois bem, não é isso. Em compensação, foram correspondentes de guerra até mesmo J. A. Daugherty, do Louisville Journal, e William Furay, daCincinNatti Gazette, que, durante a Guerra Civil americana (1860-1865), sofreram um desastre de trem ao voltar de um combate – e se surpreenderam às apalpadelas no escuro, um tentando roubar as anotações do outro, que julgava morto. Eram também correspondentes de guerra os jornalistas americanos que, na Guerra da Coreia (1950-1953), desinibidamente proclamavam, pistola à cinta, sua gana de “pegar um china”. Felizmente para a classe, foi ainda um colega de profissão – Reginald Thompson, do britânico The Daily Telegraph – quem passou aos leitores barbaridades como essa.
Phillip Knightley, jornalista do The Times e do The Sunday Times de Londres à época do lançamento de A Primeira Vítima, em 1975, lança-se aqui à tão corajosa como árdua empreitada de avaliar o trabalho dos colegas de profissão que cobriram duas dezenas de guerras, desde a da Criméia, que opôs a Grã-Bretanha à Rússia entre 1854 e 1856, até a do Vietnã (1965-1975) – passando pelas duas mundiais, a Primeira (1914-1918) e a Segunda (1939-1945).
DEVASTADOR E FASCINANTE — O título vem da epígrafe – uma citação feita em 1917 pelo senador americano Hiram W. Johnson, da Califórnia, republicano, depois um dos fundadores do desaparecido Partido Progressista, conhecido isolacionista: “A primeira vítima, quando começa a guerra, é a verdade”.
Para concluir o livro, Knightley realizou um infernal trabalho de pesquisa, que incluiu o mergulho nos 2 milhões de recortes de jornais do departamento de pesquisa do The Sunday Times (estávamos, é claro, na era pré-informática), incontáveis dias de consulta a coleções de revistas e jornais velhos, a leitura de dezenas de livros especializados e entrevistas pessoais com dezenas de ex-correspondentes de guerra.
Também trocou cartas com diversos deles que não puderam ser contatados pessoalmente, sem contar a digestão de quilômetros de documentários de guerra de todo tipo. O resultado é devastador, em muitos sentidos – e fascinante, em todos".
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Jornalismo em tempos de guerra: "A face da guerra", Martha Gellhorn


Clássico. Ainda não li.

Pequena sinopse:
A Face da Guerra reúne, pela primeira vez em um único volume, os textos da jornalista norte-americana Martha Gellhorn, que ao longo de quase cinqüenta anos cobriu desde a Guerra da Espanha até os distúrbios do final da década de 1980 na América Central, passando pela Segunda Guerra Mundial e pela Guerra do Vietnã.
Considerada uma das maiores correspondentes de guerra da história do jornalismo, Martha, que foi casada por quatro anos com o escritor Ernest Hemingway, destaca-se por seus relatos comoventes e em primeira mão dos conflitos. Seus escritos são um libelo contra a violência e um documento contundente dos horrores do século XX. Uma das primeiras mulheres jornalistas a marcar presença nos fronts de batalha, ela terá em breve sua vida contada no filme Gellhorn: A Twentieth-Century Life, com a atriz Gillian Anderson (a Scully da série televisiva Arquivo X) no papel principal.

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

"Nunca houve um homem como Heleno", Marcos Eduardo Neves



Não é bem um livro sobre Jornalismo, mas recomendo. Marcos é meu amigo e foi meu aluno. Tremendo escritor. Fez um belo trabalho de pesquisa. O livro e o filme estão fazendo o maior sucesso. E Marcos ainda me deu a honra de ser citado no meio de um monte de feras. É pra botar no currículo.

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"21 depois de 21", Rafael Casé e Paulo Marcelo Sampaio



Também não é um livro específico sobre Jornalismo, mas tem tudo a ver. E também fui citado, além de ser um dos entrevistados. Eu estava no Maracanã no dia 21 de junho de 1989.

"Jornalismo no cinema", Christa Berger


Li e recomendo. Fora de catálogo. Sugiro procurar em sebos - de lojas e virtuais.

domingo, 13 de maio de 2012

"A Última Hora - Como Ela Era - História e Lenda de Uma Convulsão Jornalística Contada por Um Atuante", Pinheiro Junior


É um dos livros que estou lendo no momento. Recomendo. Pinheiro Jr., gente boa, foi meu editor no caderno Geral do Globo. É um dos livros sobre o saudoso e histórico jornal de Samuel Wainer.

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

10 livros indispensáveis sobre Jornalismo, segundo a revista Imprensa

A revista Imprensa de abril divulgou matéria indicando 10 livros indispensáveis sobre Jornalismo. As escolhas foram feitas por 40 jornalistas ouvidos pela revista. Abaixo alguns livros e os jornalistas que indicaram. Li todos. Tem muitos outros. Vale a pena checar.



terça-feira, 8 de maio de 2012

Jornalismo em tempos de guerra: "Literatura e Política - Jornalismo Em Tempos de Guerra", George Orwell


Sinopse:
Este livro traz - Artigos - A vez da Índia; O espírito da época; No país de Darlan; Os fins e os meios; Cenas do cotidiano; Oito anos de guerra - Memórias espanholas; Crianças desamparadas; Guarda Civil - Lições para o futuro; Efeitos da ocupação do ponto de vista francês; O Partido Clerical pode ressurgir na França; De Gaulle pretende manter a Indochina; Ordenando o caos de Colônia; O futuro de uma Alemanha arruinada; Aliados enfrentam crise de alimentos na Alemanha; Camponeses bávaros ignoram a guerra; Os alemães ainda duvidam de nossa união; Diminui o interesse da França pela guerra; Políticos libertados voltam a Paris; O perigo da separação das zonas de ocupação; Obstáculos a um governo unificado na Alemanha; Destino incerto dos refugiados; Marx e a Rússia; A utopia de Oscar Wilde; As Resenhas - Um crítico americano; Retrato do general; Retrato de um viciado; A França não é só Paris; Revolta no deserto urbano; Espanha oculta; Na linha de fogo; Martelando as rodas; Povo escolhido; À beira do abismo; Velho mestre; Motivos de desalento; Casa de força; Aqui tudo se transforma; A ira divina; Inversões climáticas; Viagem de volta; A causa romântica; Milagres chineses; O poeta puritano; Novo mundo; O padre e o poeta; Numa prisão espanhola; Um poeta na escuridão; Um homem do mar; Farsa francesa; Charles, o grande; Horror e compaixão; Em fuga; Como ia dizendo; Por que a França caiu; Vá às formigas; 'Mr. Sludge'; O dilema do escritor; A defesa da liberdade; A cultura e as classes.

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Livros sobre Jornalismo em tempos de guerra: "Um Escritor na Guerra - Col. Jornalismo de Guerra", Vasily Grossman


Sinopse:
Baseado nos cadernos em que Vasily Grossman escreveu as matérias-primas para suas re-portagens de jornal, Um Escritor na Guerra retrata de maneira inédita a situação devastadora na frente oriental durante a Segunda Guerra Mundial, além das vidas e mortes de soldados de infanta-ria, motoristas de blindados, pilotos, franco-atiradores e civis. Rejeitado para o serviço militar quando teve início a invasão alemã em 1941, Grossman tornou-se enviado especial do Estrela Vermelha, jornal do Exército Vermelho. Romancista corpu-lento de trinta e poucos anos sem experiência militar, ganhou um uniforme e algumas aulas rápidas de tiro. De maneira extraordinária, passou três dos quatro anos seguintes na frente de batalha, ob-servando a luta mais impiedosa de que já se teve notícia
 
Para saber mais, clique aqui.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

"Conversa com a memória", Villas-Boas Corrêa


Li e recomendo.

Sinopse:

Em CONVERSA COM A MEMÓRIA, Villas revolve as lembranças de meio século de jornalismo político. Um ofício que se mistura com a nossa história recente. Villas-Bôas conta o que viu, o que ouviu e o que viveu ao longo de todos esses anos. Das primeiras reportagens até sua coluna semanal no Jornal do Brasil, uma aula de jornalismo. E um retrato das mudanças sofridas no Brasil.Foram inúmeros os encontros com figuras-chave da política nacional. Dezenas de telefonemas para assegurar suas fontes. Centenas de noites viradas em redações em busca do texto capaz de radiografar a dança das cadeiras dos partidos e seus representantes. É o fim da era Vargas, a euforia do governo JK, o glamour dos anos dourados, a renúncia de Jânio, a truculência dos militares, o processo de redemocratização, o desastre Collor e o que veio a seguir.

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"Mordaça no Estadão", José Maria Mayrink


Li e recomendo.

Resumo:
Uma história sobre a censura no Brasil à época do AI-5 em 1968 e a luta travada pelo Jornal O Estado de S.Paulo pela liberdade de imprensa e pela democracia. O Livro reúne reportagens de personagens da época, além de fotos e, páginas censuradas e documentos históricos deste período.



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domingo, 6 de maio de 2012

"Chatô, o Rei do Brasil", Fernando Morais


Clássico. Leitura obrigatória. Para saber mais, clique aqui.

"Samuel Wainer - Minha razão de viver", Augusto Nunes


Clássico. Leitura obrigatória. Reeditado recentemente. 

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"Introdução ao Jornalismo", coleção da Saraiva


Recomendo. Li os quatro publicados. Pena que a Editora Saraiva interrompeu a publicação e ficou devendo outros livros da série.

Para saber alguma coisa, clique aqui.

"Introdução ao Jornalismo - Técnicas essenciais e conhecimentos básicos", Richard Rudin e Trevor Ibbotson


Não conheço ainda. Encomendei. Descobri pesquisando sobre os livros do post acima.

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sábado, 5 de maio de 2012

Livros sobre Jornalismo Especializado: Diversos (Editora Contexto)

A Editora Contexto tem uma série de livros sobre Jornalismo Especializado. Comprei e li quase todos. Só não li ainda o "Jornalismo de TV" e o "Jornalismo de Rádio". São livros pequenos, de fácil leitura, escritos por jornalistas. Nada acadêmicos. Gostosíssimos de ler.

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"O espetáculo mais triste da terra", Mauro Ventura


Do meu camarada Mauro Ventura, que já levei para bater papo com meus alunos na Facha. Não li, mas recomendo.

Sinopse:
Com base num minucioso trabalho de campo e de pesquisa, Mauro Ventura traz à tona um drama sem precedentes na história do Brasil: o incêndio no Gran Circo Norte-Americano, que tem entre seus heróis médicos, escoteiros, religiosos e até uma elefanta, que salvou dezenas de espectadores ao abrir um rasgo na lona.

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"O filtro invisível - O que a internet está escondendo de você", Eli Pariser


Não é um livro especificamente sobre Jornalismo, mas recomendo. Acabei de ler hoje (5 de maio de 2012).

Sinopse:
A fim de conhecer melhor seus usuários - e com isso conseguir vender para eles anúncios publicitários dirigidos -, as corporações que atuam on-line, como Facebook, Amazon e Google, criaram algoritmos que filtram toda a informação que as pessoas recebem por meio de seus serviços. Ao registrar o histórico na internet, esses sites constroem perfis de cada usuário. Ao buscar um filme, aparece sempre o mesmo gênero; ao procurar informações sobre política, as pessoas têm acesso apenas àquelas que confirmam seus pontos de vista. 'O filtro invisível' busca explicar como essas bolhas funcionam, mas também conclama usuários e empresas a lutar por uma web verdadeiramente aberta.

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