quinta-feira, 24 de novembro de 2016

"Enquanto houver champanhe, há esperança - Uma biografia de Zózimo Barrozo do Amaral", Joaquim Ferreira dos Santos


Na única palestra do Ariano Suassuna que tive a oportunidade de assistir ele disse assim após ser apresentado como "o cara que dispensa apresentação": "Dispensa é o cacete. Quero ser apresentado, quero ser elogiado, sim". A galera caiu na gargalhada e Suassuna foi apresentado e, claro, elogiado.

E agora? Como dizer aqui que o jornalista e escritor Joaquim Ferreira dos Santos dispensa apresentação? Comprei o livro no dia em que foi entregue em uma livraria do Rio e fui ao lançamento com quase metade do livro já devidamente devorada. 

Joaquim tem um texto livre, leve e solto. Moderno. É daqueles livros que a gente lê e fica com gosto de quero mais. E olha que é um baita de um tijolaço.

Imperdível para estudantes de Jornalismo e pra quem gosta de uma boa letra.

Ah! O Zózimo hoje seria chamado de "Coxinha"? E daí? O cara era fera. Sabia dizer tudo em poucas linhas. Mérito dos grandes escribas. E difícil pra cacete.

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"Tempos instáveis, o mundo, o Brasil e o Jornalismo em 21 reportagens da piauí", vários autores


Ainda não li e já gostei. Encomendei. Conheço algumas que li na época em que foram publicadas na própria revista, que coleciono desde o primeiro número. Livros sobre reportagens são sempre recomendáveis para alunos de Jornalismo e pra quem gosta da profissão de maneira geral.

No momento em que publico essa dica, o melhor preço pesquisado no buscapé é o da Americanas: R$ 43,91 mais o frete.

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segunda-feira, 18 de julho de 2016

"Malacabado, a história de um jornalista sobre rodas", Jairo Marques



Como não temos mais cadernos de Livros nos jornais mostrando as novidades e o Prosa & Verso do Globo, infelizmente, virou apenas um encarte no Segundo Caderno, soube deste livro num anúncio da Folha publicado sábado último. Não li ainda mas parece bem interessante.

Sinopse oficial
Hoje erradicada no Brasil, a poliomielite provocou, em 1975, uma devastação no país. Foram atingidas pelo vírus que causa a paralisia infantil mais de 3 mil crianças, entre as quais o autor desse livro. Em uma cadeira de rodas, Jairo Marques atravessou a infância, a juventude e chegou à idade adulta como jornalista atuante e influente, empenhado em mudar a maneira como são vistas as pessoas com qualquer tipo de deficiência. Como colunista da Folha de S.Paulo, impôs novo olhar sobre essas pessoas, ampliando o entendimento sobre a realidade em que vivem e seus espaços de cidadania, ao considerá-las não como indivíduos aos quais “falta algo”, mas como seres íntegros. Partindo de sua própria experiência, o autor constrói em “Malacabado” um relato franco e irreverente sobre a condição das pessoas com deficiência. Para a jornalista Eliane Brum, que assina a orelha do livro, “Malacabado” é um “livro para todos”: “Ao nos levar pelos caminhos que literalmente rodou, como jornalista, pelo mundo afora, Jairo Marques nos interroga sobre o que é uma vida humana”.

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domingo, 12 de junho de 2016

Brizola vem aí. Visite o blog do Brizola


Estou em fase de pesquisas e de entrevistas para escrever um livro sobre Leonel Brizola. Ainda sem nome. Diversas entrevistas estão sendo feitas e criei um blog pra acompanhar o dia a dia da produção do livro. Quem quiser visitar e fazer sugestões será bem-vindo. É só clicar AQUI.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

"O problema é ter medo do medo", Ana Helena Tavares


Quando o MEC deixava eu trabalhar e dar aulas de Jornalismo eu gostava de desafiar meus alunos. Fiz diversos desafios.

Ana Helena Tavares foi uma dessas "vítimas".

Eu estava editor do Jornal da Faculdade em uma das diversas vezes que tive essa oportunidade, como no momento em que escrevo, essa curta "resenha", e soube que Washington Olivetto, publicitário figurinha carimbada, estava no Rio de Janeiro.

Folgado que sempre fui achei que era possível fazer uma entrevista com ele para o Jornal.

Liguei pra Ana e ela me perguntou: "O que eu faço?". Respondi apenas: "Se vira".

E ela se virou e trouxe a entrevista que rendeu manchete de capa e duas páginas internas.

Guerreira foi à luta e ralou durante 5 anos pra escrever esse guerreiro trabalho. Não deve ter sido fácil para uma jovem repórter talvez com lenço e mas sem documentos que lhe carimbassem no currículo uma matéria assinada nos Globos ou Folhas da vida.

E conseguiu ouvir um timaço que não dá pra citar aqui pois não saberia por quem começar. Só feras. Que vivenciaram, viveram e ... tiveram medo da Ditadura.

Quem quiser entender o país em que vivemos hoje não pode deixar de fazer o que fiz. Dediquei alguns dias ao livro a aprendi muito.

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SINOPSE oficial

O livro reúne em entrevistas uma cobertura contundente do regime militar no país. Com a intenção declarada de manter viva a memória, considerando que resquícios daqueles anos penetraram com força na sociedade brasileira atual e muitos de seus problemas são sequelas da ditadura. As entrevistas contam com 26 nomes de pessoas que, das mais diversas formas, viveram intensamente a luta contra o medo instalado de 1964 a 1985 e falam sobre a herança deixada para a democracia. São eles: Paulo de Mello Bastos, Dom Waldyr Calheiros, Brigadeiro Rui Moreira Lima, Capitão Fernando de Santa Rosa, Capitão Luiz Carlos de Souza Moreira, Coronel Ivan Proença, Dom Tomás Balduíno, Dom Pedro Casaldáliga, Tiuré Potiguara, Affonso Romano de Sant'Anna, Alberto Dines, Evandro Teixeira, Milton Coelho da Graça, Silvio Tendler, Sérgio Ricardo, Dr. Hélio Bicudo, Dr. Modesto da Silveira, Dr. Marcelo Cerqueira, Dra. Rosa Cardoso, Cid Benjamin, Celso Lungaretti, Carlos Eugênio Paz, Aluízio Palmar, Marília Guimarães, Cecília Coimbra, Dra. Margarida Pressburger. A escolha dos nomes mostra-se estratégica e vital do ponto de vista histórico e jornalístico. Este é um livro que se oferece desde já como documento essencial de pesquisa para o entendimento da história da ditadura militar e da atual política do país. A linguagem coloquial, que flui como numa conversa, contribui grandemente para prender o interesse do leitor.

domingo, 29 de maio de 2016

"Entre a lagoa e o mar - Reminiscências", Fernando Pedreira



Ainda não li, mas folheei na livraria e gostei. Pedreira não tem erro. Li também alguns trechos em que ele fala do Sandro Moreyra, personagem do livro que estou acabando de escrever. Tem livros que são imperdíveis pelo currículo e história do autor. É o caso desse.

Pra conferir o preço que é meio salgado, mas vale apena investir, clique AQUI.

Sinopse oficial
Fernando Pedreira, nascido no Rio de Janeiro, em 1926, é jornalista. Foi o primeiro chefe da sucursal de Brasília do jornal O Estado de S. Paulo, a partir de 1960, e, depois de uma temporada nos EUA, diretor de redação do mesmo jornal, entre 1971 e 1977, quando voltou para Rio de Janeiro como articulista político do Jornal do Brasil e do Estadão.

No início dos anos 2000, a editora Vivi Nabuco sugeriu ao autor este livro, a reunião de lembranças de uma já longa vida. O autor concordou e preparou cuidadosa e demoradamente o texto que aqui está impresso, para que ficasse bem registrada a trajetória de uma geração de brasileiros que interferiu com profundidade na vida do país.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

"Passageiro da memória", Romildo Guerrante


Tipo de livro que ainda não li por causa do Vinícius e sua frase famosa "a vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida". Romildo é jornalista dos bons. Fomos contemporâneos. Ele no JB, eu no Globo. Daqueles "concorrentes" que quando a gente corria junto pra fazer uma matéria eu ia dormir preocupado. Não li ainda e gostei. Mas estou encomendando essa semana nesse link AQUI.

O livro também está disponível no Sebo Buriti, Rua do Carmo 9, onde o acervo tem muitos livros de jornalistas.

Sinopse oficial
O livro do jornalista Romildo Guerrante não é exatamente um livro de memórias na medida em que os textos não seguem uma ordem cronológica nem há uma preocupação de reconstituição de sua trajetória. São impressões, flashes e episódios em que, diz o autor, uma fantasia perdida “vai ser desfiada da forma como ela se revela”. Assim, ele se sente à vontade para registrar temas que incluem recordações da infância, os bastidores do jornalismo, o cotidiano de uma grande cidade marcada pela violência, a violência da repressão durante a ditadura militar. Entre os
episódios mais bem-sucedidos está “O invasor”, em que ele nos apresenta um sujeito que tinha a mania de alisar as mulheres.

"Direto de Paris - Coq au vin com feijoada", Milton Blay


Estou acabando de ler entre hoje e amanhã. São experiências e histórias contadas por um correspondente brasileiro que mora há quase 40 anos em Paris. Tem histórias muito boas.

Pra comparar preços, clique AQUI.

Sinopse oficial
Fascinante e magnética, Paris é uma das cidades mais visitadas do mundo. Mas para conhecê-la é preciso ir muito além do reconhecimento de seus cartões-postais, é necessário ir ao seu encontro, explorá-la devagar, com curiosidade e carinho. É exatamente isso que faz o jornalista Milton Blay desde 1978, quando se mudou para Paris e passou a nos revelar a cidade e os principais acontecimentos em torno da França.

Talvez detentor da mais longa carreira de correspondente internacional do jornalismo radiofônico brasileiro, Blay nos conta sua chegada, as maiores dificuldades, o dia a dia e algumas coberturas e encontros inusitados, como com Orson Welles, em torno de uma salade de boeuf no centenário bistrô Benoit; com um Chagall falador e nostálgico; com o aiatolá Khomeini, prometendo a jihad, guerra santa islâmica; e com o general francês Aussaresses, que ensinou os nossos militares a torturar. Imperdível para todos que apreciam uma crônica cativante, a Cidade Luz e, claro, o jornalismo bem-feito.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

"Histórias que os jornais não contam mais", Anélio Barreto


Infelizmente o caderno "Prosa & Verso", de O Globo, tornou-se um encarte do Segundo Caderno aos sábados, o "Ideias" do JB não existe mais e ficamos sem saber as novidades sobre lançamentos e reedição de livros. Salve a Folha de S. Paulo que, aos sábados, ainda publica algumas matérias e resenhas. Ia ficar sem ler esse imperdível livro para estudantes e colegas que ainda acreditam na Reportagem com R caixa Alta se não encontrasse, por acaso, em maio, na feirinha de livros da Cinelândia, no centro do Rio. E pela bagatela de apenas R$ 10,00. Mas vale a pena clicar no link mais abaixo e encomendar via internet.

Anélio, que ainda não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, foi repórter do saudoso Jornal da Tarde, do meu também saudoso amigo Guilherme Duncan, nos anos 60; participou da extinta revista Afinal e trabalhou no Estadão entre outras coisitas mais. O destaque do livro é a série de reportagens sobre o "Crime da Rua Cuba", publicado no JT em 1989, mas tem outras deliciosas histórias.

Como disse: imperdível para estudantes de Jornalismo. Uma aula.

Sinopse oficial

Histórias que os jornais não contam mais é uma coletânea de extensas reportagens do jornalista Anélio Barreto, publicadas principalmente em O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde. A obra inclui o famoso duplo homicídio que abalou São Paulo no final da década de 1980 e ficou conhecido como o Crime da rua Cuba. E muito mais. Com sensibilidade e acuro, Anélio descreve cenas e dá vida a personagens em uma narrativa fluida e densa dos ainda não tão longínquos tempos de ouro do jornalismo.

Para saber mais e comparar preços nas livrarias, clique AQUI.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

"Sermos humanos - Crônicas da gente", vários autores


Acaba de ser publicado. Sou um dos cronistas que participam.
Quem quiser saber mais, clique AQUI.