sábado, 22 de fevereiro de 2014

Revista da Souza Cruz em fascículos

Acabo de ler no caderno "Prosa&Verso" de O Globo que está sendo lançada em fascículos a Revista Souza Cruz, que circulou entre 1916 e 1935. Belíssimo material de pesquisa. Tive a honra e satisfação de trabalhar como editor das publicações da Souza Cruz (muitos anos depois, claro) e conheço bem esse material. Para ter uma ideia, veja o vídeo abaixo. Ou visitem o site AQUI.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Paris, a festa continuou - A vida cultural durante a ocupação nazista, 1940-4", Alan Riding


Dica do meu amigo e Mestre César Murilo Rocha, ex-companheiro de O Globo nos anos... deixa pra lá.

Sinopse (Livraria da Travessa):

Misto de crônica do cotidiano e história das mentalidades, o livro de Riding descreve a complexa rede de relações perigosas entre os intelectuais e os ocupantes alemães. A perseguição aos judeus; a guerra ideológica entre a imprensa colaboracionista e as publicações clandestinas; a penúria da maioria da população em contraste com a boa vida da elite, abastecida pelo mercado negro; as hesitações, ousadias e contradições de artistas e escritores como Picasso, Sartre, Marguerite Duras, Céline e Camus; tudo isso e muito mais desfila por estas páginas. Ancorado numa pesquisa rigorosa, o autor parece menos interessado em definir heróis e traidores do que em descrever a zona de sombra entre uns e outros, transmitindo de modo vívido a atmosfera instável daqueles anos, em que cada gesto ou palavra poderia ter consequências sérias para milhares de pessoas. Seu livro é um relato eletrizante, que não perde de vista o absurdo e eventualmente o ridículo contidos nessa passagem trágica da história da Europa.

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"Em terreno minado - Aventuras de um repórter brasileiro em áreas de guerra e conflito", Humberto Trezzi


Não gosto de adotar livros. São muitos para indicar. E geralmente novos. Que estão saindo ou saiu recentemente. Como esse "Em terreno minado". Tudo a ver. O cara ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo no ano passado. Boa referência. Estou lendo junto com outros.

Sinopse (Livraria da Travessa):

Este é um convite ao risco. Ao percorrer estas páginas, conduzido por um dos mais experientes jornalistas brasileiros, o leitor mergulha na mente de matadores de aluguel, traficantes e assaltantes, entrevistados em seus esconderijos. Cruza os céus da América para cobrir tentativas de golpe de Estado. 

O premiado jornalista gaúcho Humberto Trezzi revela, neste Em Terreno Minado, os bastidores de reportagens em áreas de risco que fez em quase trinta anos de profissão. Ele mostra, em detalhes de arrepiar, conflitos, rebeliões e catástrofes em várias partes do mundo: Angola, Bolívia, Chile, Colômbia, Haiti, Líbia, México, Paraguai, Timor e também em Porto Alegre, Rio e Santa Catarina. Um vigoroso testemunho da história contemporânea, com fotos impressionantes.

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"A imprensa e o dever da liberdade", Eugênio Bucci


Nem sempre concordo com o Eugênio Bucci. Especialmente nessa insistência dele de que "assessor de Imprensa não é jornalista" e não deveria estar filiado ao mesmo Sindicato. Ninguém deixa de ser Jornalista. Deixamos momentaneamente de ser repórter, editor, chefe de reportagem etc. Passamos a ser assessor ou que outro nome tenha. Um dia podemos voltar às redações. Mas vale a pena ler. Bom para o debate.

Sinopse (Livraria da Travessa).

A sociedade tem o direito de contar com os serviços de jornalistas e de veículos noticiosos que sejam ativamente livres, assim como tem direito a hospitais que sejam higienizados e a escolas em que os professores não pratiquem a impostura. É nessa perspectiva que a liberdade será tratada aqui - ela é dever para o jornalista na exata medida em que corresponde ao serviço que é um direito para o cidadão. Várias frentes de interesses ameaçam a liberdade do jornalismo. Elas não vêm apenas das investidas da publicidade e suas técnicas. As frentes que concorrem para sitiar a independência partem da indústria do entretenimento, dos governos, da promiscuidade interessada entre fontes e repórteres, do corporativismo, do capital e, também, de ongs. Este livro analisa as algumas delas, às vezes a partir de casos reais, em textos que foram elaborados entre 1997 e 2008. 

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"Haiti, depois do inferno - Memórias de um repórter no maior terremoto do século", Rodrigo Alvarez


Também comprei e está na lista para ler em breve. Vale a pena conferir.

Sinopse (Livraria da Travessa):

No livro Haiti, depois do inferno, Rodrigo Alvarez traz o relato de quem acompanhou de perto os dias de dor e caos subsequentes ao terremoto de sete graus na escala Richter que, em questão de segundos, devastou a já precária infraestrutura do país mais pobre do continente americano. Com epicentro próximo à capital, Porto Príncipe, o abalo sísmico produziu imagens que horrorizaram o mundo, como a de milhares de corpos abandonados nas ruas sendo recolhidos por empilhadeiras e depositados em valas comuns. 

Ao longo de 12 dias, Alvarez viveu o desafio de fazer jornalismo num país com infraestrutura de comunicação arrasada, além da devastação completa. Da movimentação no aeroporto até os trabalhos de resgate de sobreviventes em meio aos escombros, tudo é narrado neste livro sob o ponto de vista de quem passou quase duas semanas no olho do furacão. 

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"A notícia como fábula - Realidade e ficção se confundem na Mídia", Renato Modernell


Comprei e ainda não li. Vale a pena checar.

Sinopse (Livraria da Travessa):
Esta obra examina a forma pela qual a realidade e a ficção se entrelaçam nos textos jornalísticos. O foco dirige-se ao âmbito jornalístico, com base na análise de textos publicados em diferentes veículos e em épocas diversas.

Partindo da hipótese de que aquilo que consideramos “fato” e “imaginação” tem limites mais tênues e permeáveis do que comumente se supõe, o autor desvenda mecanismos presentes no processo de ficcionalização do texto, conforme atuem de modo direto ou indireto.

O objetivo da obra é estimular a consciência crítica das novas gerações de jornalistas, contribuindo para uma nova postura no trato da informação e no ofício da escrita. O livro se destina a estudantes de jornalismo e a todos os que se interessam pela arte da escrita, seja ela baseada na realidade ou na imaginação.

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